Dr. Jurandir Picanço, Consultor de Energia da FIEC e Presidente da CSRenováveis/CE, da Adece.
Foto: João Dijorge/IBEF Ceará
Na noite dessa quarta-feira, 18, associados do IBEF Ceará participaram da reunião mensal e receberam mais conhecimento sobre "Hidrogênio Verde".
Para debater o assunto estiveram presentes Dr. Jurandir Picanço, Consultor de Energia da FIEC e Presidente da CSRenováveis/CE, da Adece; Roseane Medeiros, Secretária Executiva da SEDET e Duna Uribe, Diretora Vogal do IBEF Ceará e Diretora Executiva Comercial no Complexo do Pecém (CIPP S/A). Como mediadora, Marta Campelo, Diretora Vogal do Instituto e Coordenadora de Promoção do Setor Industrial - SEDET.
"É um tema que vem sendo buscado pela sociedade e pela mídia, por isso é importante abordarmos. E o Ceará vem sendo protagonista de ações voltadas para Energias Renováveis", destaca Marta Campelo.
De acordo com Dr. Picanço, o Hidrogênio Verde surgiu como solução para reduzir os impactos ambientais que estão causando elevação de temperatura na terra e que, consequentemente, trará desastres consideráveis. "O hidrogênio, após ser produzido, pode ser convertido em energia elétrica, podendo ser utilizado em processos industriais, ser armazenado e transportado. O objetivo é que todas essas atividades industriais e de mobilidade sejam substituídas pela energia renovável. E o hidrogênio verde participa da maioria das soluções que são encontradas para fazer essa substituição", explica o especialista.
Já Roseane Medeiros destacou o porquê do Ceará ser bem visto como um polo de produção de Hidrogênio Verde. "Além das energias renováveis, o Ceará oferece os insumos, tem uma ótima localização geográfica, já que nesse primeiro momento o projeto está sendo pensado na exportação, além de um grande diferencial que temos que é o Porto do Pecém, foi isso que foi visto pelos investidores", afirma Roseane Medeiros.
A Diretora Executiva Comercial no Complexo do Pecém, Duna Uribe, enalteceu os diferenciais do Porto do Pecém. "Os investidores hoje encontram no Pecém uma plataforma de fazer negócios, pois os investimentos que são necessários para fazer na infraestrutura nós tomamos conta, e ele foca apenas na atividade dele", diz Duna.